Jorginho o primeiro brasileiro a ser eleito o melhor do mundo pela FIFA

Jorge Luiz da Costa Pimentel, mais conhecido no meio do futsal como Jorginho 13, comecei minha trajetória profissional no Rio de Janeiro. Nasci em um bairro chamado Riachuelo, que fica em uma área de favelas. Durante minha infância, passei a infância jogando bola e soltando pipa na favela do Rio de Janeiro. Com nove anos, participei do projeto social e, aos nove anos, fui introduzido ao futsal.

 E me lembro como se fosse hoje que eu não tivesse tênis, então treinei por quase um mês sem tênis e era motivo de chacota porque os moleques voavam, e os moleques tiravam onda e eu ficava indignado e dizia para mim mesmo: deixa a bolinha cair no meu pé que você vai ver malandro. Assim, comecei a minha carreira e, logo depois, tive uma passagem pelas categorias de base do Mackenzie Social Ramos Cariocas da Gávea. Até chegar ao Bradesco, o clube de Tênis de Piedade era louco para jogar, já que eles ofereciam almoço e jantar. Todos gostariam de jogar no Bradesco, uma vez que, hoje em dia, a enxuta equipe Barbosa finalmente se tornaria uma das grandes equipes mundiais de futsal. Minha passagem pelo Bradesco foi rápida, onde eu conheci diversos amigos que tive na infância, como Raul Carlos Alberto, e eles me abraçaram, me ensinaram bastante e tive a primeira chance de sair do estado.

Quando tinha 16 anos, fui para São Paulo para disputar o campeonato paulista. Aos 17 anos, completei 17 anos e me tornei uma seleção de grande destaque. Há uma rivalidade entre São Paulo e Rio de Janeiro. Se não estou equivocado, fui o primeiro carioca a jogar pela seleção paulista. Não tenho certeza absoluta, mas depois de uma temporada excelente em São Paulo, fui convocado para a seleção carioca juvenil, que atuou em Araguari, Minas Gerais.

O Campeonato Brasileiro de seleções juvenis do Rio Grande do Sul foram campeãs e eu fui eleito o melhor jogador da competição pela seleção do Rio Grande do Sul. Em seguida, fui contratado pelo Grêmio. Meu irmão, agradeço a Deus por essa grande chance que tive. Larguei tudo, larguei minha namorada, larguei tudo funk, pagode e festinha, larguei tudo e investi na minha carreira. Quando eu participei do Grêmio, eu ainda era um adolescente quando cheguei ao Rio Grande do Sul. Hoje, eu tenho 38 anos de idade e 44 anos de experiência em quadra. Meu Deus, que história maravilhosa! Agradeço imensamente por ter jogado futebol no Grêmio. Fui campeão estadual juvenil e, posteriormente, joguei no time adulto. Fui vice-campeão e eleito o melhor jogador da competição. Além disso, fui classificado entre os cinco melhores do estado naquele campeonato. Foi a melhor oportunidade de todas as minhas carreiras no Grêmio.

Completando 11 anos de existência, a enxuta foi campeã brasileira e também foi campeã estadual, além de ter vencido todas as copas nacionais possíveis estadual e estaduais. Em seguida, com 19 anos, eu já havia atuado pela seleção brasileira nas categorias de base. Isso já faz um total de mais de uma década e 92 anos. Aquele sonho de menino pobre da periferia pobre do Rio de Janeiro, que é uma espécie de alegoria de Jesus. Meu Deus, vamos disputar o Mundial em Hong Kong. Eu disse:

Senhor, você me trouxe até aqui e agora é comigo. Fomos campeões invictos do mundial de futsal. O melhor jogador do mundo foi eu, o primeiro brasileiro da história a receber a Bola de Ouro da FIFA no futebol em geral, tanto no futebol de campo, quanto no futsal. O Jorginho foi o grande campeão mundial.

A minha carreira profissional explodiu logo após minha contratação pela Espanha. Após uma temporada, fui contratado pela Arábia Saudita. Sou pioneiro na Arábia Saudita. Fui campeão árabe e melhor jogador do campeonato. Depois da Lia, fui para a Rússia. Passei sete anos na Rússia e quebrar vários tabus. Primeiro brasileira pisar na Rússia, o pioneiro campeão da copa da Rússia, melhor jogador três campeonatos seguido de artilheiro. Fui várias vezes, mas não me lembro o quanto.

Em seguida, retornei ao Brasil, com trinta e poucos anos de idade. Comecei a jogar pinga aqui, pinga ali e joguei algumas equipes aqui no Rio Grande do Sul. Chegou a hora de parar. A idade já não era mais favorável para que você pudesse ter uma ideia da última equipe com a qual disputei o Campeonato

Gaúcho. Eu tenho 42 anos e trabalho na equipe de parobé onde eu moro

hoje.

Depois, fui para o cargo de treinador. A carreira é curta, é verdade. Na série bronze, fui para a série com Gramado futsal, que tinha três campeões da chave. Depois, fizemos mais 10 rodadas com o vice-líder da chave. Aí fui contratado pela Rabelo, uma das grandes equipes aqui do futsal gaúcho, chegando à semifinal. Perdeu a semifinal, empatamos o primeiro jogo, perdemos o segundo e, logo após, voltei ao bronze. Em seguida, fui para a prata no Lyon na quinta Taquara, onde chegamos à quarta final com um time completamente desconhecido. Em seguida, fui campeão na bronze, peguei na prata e agora estou tendo uma grande chance em dirigir uma equipe da série ouro, uma história humilde e vitoriosa. Há algumas derrotas que fazem parte da vida e alguns erros na vida pessoal, mas Deus com sua bondade me deu a mão me deu e estou aqui novamente. Agradeço a Deus por tudo e pelo dom de jogar futebol que me permitiu transformar duas gerações da minha família.

Ajudei meus irmãos em tudo o que era difícil em casa. Também ajudei com a barraquinha de cachorro-quente, com isso e aquilo, um para o outro. Hoje em dia, sou casado com a minha esposa, Maria Lúcia, que é professor e diretora de educação especial há 11 anos. A nossa vida é como um foguete, parceiro. Você sabe que um foguete num tem ré, é só para cima. Essa é a história de Jorge Luiz da Costa

Pimentel, conhecido como Jorginho 13.

Foto: Divulgação