O Brasil volta à quadra nesta terça-feira (2), às 9h30 (de Brasília), para um duelo decisivo pelas quartas de final da Copa do Mundo de Futsal Feminino. A Seleção enfrenta o Japão na PhilSports Arena, em Manila, em confronto com transmissão da CazéTv e FIFA+.
Invicto e líder do Grupo D, o time comandado por Wilson Sabóia chega embalado após três vitórias contundentes na primeira fase: 4 a 1 sobre o Irã, 6 a 1 diante da Itália e 9 a 0 contra o Panamá. O desempenho colocou o Brasil entre as potências ofensivas do torneio, com 19 gols anotados — terceiro melhor ataque — e apenas dois sofridos, segunda melhor defesa da competição.
O adversário é o Japão, segundo colocado do Grupo C. A equipe japonesa venceu Nova Zelândia e Tanzânia, mas perdeu para Portugal na última rodada. Organizadas e velozes, as japonesas se destacam pelo alto volume de finalizações e pela consistência tática.
Se avançar, o Brasil enfrentará a Espanha na semifinal. As espanholas venceram Marrocos por 6 a 1. Na outra chave, Argentina já está classificada após bater a Colômbia por 4 a 1. Portugal e Itália disputam a última vaga no top-4. A final do Mundial será no domingo, 7 de dezembro, às 8h30.
Na véspera da partida, o treino da Seleção priorizou o controle das ações em quadra — fator que, para Sabóia, será determinante no confronto.
“O jogo está no controle das atletas. Elas precisam tomar as melhores decisões com a posse da bola e propor o jogo sem perder nossa característica. Mas, sem a bola, precisamos ser muito agressivos, porque a equipe japonesa é muito rápida e finaliza muito bem”, destacou o treinador.
Sabóia reforçou que o Japão exige atenção total à leitura de jogo.
“É uma equipe muito organizada para atacar e defender. Contra uma equipe assim, precisamos trabalhar o que chamamos de jogo cognitivo. Não podemos atacar ou defender de qualquer forma. Temos que equilibrar as ações para fazer o nosso jogo fluir. A seleção japonesa cresceu muito nos últimos anos e precisamos ser inteligentes para enfrentá-las”, completou.
O Brasil busca retornar à semifinal da competição com força total e manter viva a campanha invicta no Mundial.

