Foto: Divulgação / Pirossigeno Cosenza

Conheça Felipinho, ala brasileiro que faz carreira no futsal italiano

O futsal italiano tem sido palco para diversos talentos brasileiros. Dentre eles, está Felipe Matheus da Silva Santos, ou Felipinho, como é conhecido. Com mais de quatro temporadas atuando no país, o ala foi campeão da Série A2 em 2023 e atualmente defende o Pirossigeno Cosenza, da elite do futsal da Itália.

“Jogar na Itália durante todos esses anos tem sido uma experiência muito engrandecedora para mim, não só como atleta, mas também como pessoa. A Série A é uma liga com grande tradição no futsal e fico feliz pela oportunidade que estou tendo de atuar em uma competição deste nível. Vou trabalhar para seguir evoluindo e representar bem o Cosenza dentro de quadra em busca dos nossos objetivos”, disse o jogador de 25 anos.

Natural de Campo Mourão, no estado do Paraná, Felipinho iniciou sua carreira com 7 anos de idade. Ele foi incentivado pelo pai, que era treinador de uma escolinha de futsal da região e serviu de inspiração para que o menino desse seus primeiros passos na modalidade. 

Desde então, o ala acumulou passagens por equipes como Campo Mourão e Minas Tênis Clube, no Brasil, e Kaos, Arzignano Calcio, Ecocity Genzano e Pirossigeno Cosenza, na Itália. Durante o período, conquistou o Campeonato Paranaense Sub-17 (em duas oportunidades), o Campeonato Mineiro Sub-20 e o Campeonato Mineiro pela categoria principal.

O caminho até a consolidação na Europa, porém, não foi fácil. Isso porque Felipinho sofreu uma série de lesões que o afastou das quadras por cerca de dois anos. Ao todo foram três lesões no joelho, incluindo um rompimento total do ligamento cruzado anterior. Agora, pôde comemorar a volta por cima com o título da Série A2, e a promoção à primeira divisão da Itália.

“Acho que foi uma das conquistas mais importantes da minha carreira, depois de tudo que passei com as lesões e toda minha história, foi muito gratificante ser campeão e levar o Ecocity à primeira divisão. Espero e vou me empenhar para que seja a primeira de muitas outras que virão aqui na Europa”, concluiu.