A Copa do Mundo de Futsal no Uzbequistão é a quarta e última na carreira de Guitta, goleiro da Seleção Brasileira. Mas para o camisa 1, é privilégio disputar o clássico mundial entre Brasil e Argentina numa final de mundial.
“Já nos enfrentamos várias vezes na América, então eu acho que merecia mesmo essa final. Não só pela nossa rivalidade, não só pelos grandes embates que já tivemos, mas faltava essa disputa em uma final de Copa do Mundo. Então eu acho que eu sou privilegiado de estar em quadra para fazer esse jogo e acho que o mundo também vai ganhar uma grande partida no domingo”
Ele foi campeão do mundo em 2012 na Tailândia, o primeiro mundial que disputou. Participou dos mundiais em 2016 na Colômbia e na Lituânia em 2021. Mesmo com uma trajetória de 14 anos com a Seleção, ele garante que esse mundial despertou um sentimento único.
“Só quem passa por essa situação sente essa emoção que eu não consigo nem descrever. Claro que agora estou mais experiente, na minha primeira, acho que eu tinha uns 23 anos e era um recém convocado da Seleção”, explica.
Guitta tem um carinho especial pelo titulo mundial na Tailândia, em 2012. Ele conta que realizou o sonho de estar com craques que admirava como o Falcão, Vinicius, Lenisio e o Tiago.
“Eu fui para a Seleção jovem e tinham muitos jogadores com bastante bagagem, jogadores experientes, e mudou muito o meu pensamento como atleta. Poder ver aqueles atletas de ponta no seu auge e poder competir, treinar com eles, é algo que me ajudou muito no decorrer da minha carreira”.
Em sua última Copa do Mundo, Guitta sonha em encerrar seu ciclo com um hexacampeonato no Uzbequistão.
“A gente não pode prometer a vitória, os dois lados querem isso, mas dedicação, empenho, garra, força de vontade, acho que não só da minha parte, mas de toda a Seleção, não vai faltar”.